O cancelamento reflete a falta de progresso nas negociações sobre o conflito na Ucrânia e as exigências consideradas “duras” por parte da Rússia.
O encontro, que já tinha sido adiado anteriormente, foi definitivamente cancelado após uma chamada telefónica descrita como “tensa” entre o secretário de Estado dos EUA e o ministro dos Negócios Estrangeiros russo.
De acordo com o Financial Times, as exigências “duras” da Rússia sobre a Ucrânia foram um fator decisivo.
A Casa Branca indicou que Moscovo demonstrou falta de interesse em negociar seriamente um cessar-fogo. O cancelamento da cimeira representa um revés nos esforços diplomáticos de Trump, que tinha prometido encerrar rapidamente o conflito. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, um aliado de Trump, comentou o adiamento, afirmando que “os EUA são a favor da Paz e os russos também chegaram ao ponto de estarem dispostos a aceitar a Paz”, mas que são os ucranianos que prosseguem uma “guerra defensiva”. A decisão de cancelar o encontro ocorreu num contexto de crescente tensão, com os EUA a imporem novas sanções às maiores petrolíferas russas e Putin a anunciar testes de novas armas nucleares, o que complicou ainda mais o cenário diplomático entre as duas potências.














