Embora o Presidente Trump tenha negado publicamente um ataque iminente, as ações dos EUA geraram preocupação e condenação internacional.
Jornais como o “Miami Herald” e o “The Wall Street Journal” noticiaram que a administração norte-americana estaria a preparar ataques aéreos contra alvos como portos e aeroportos controlados pelos militares venezuelanos, alegadamente usados para narcotráfico.
A ofensiva teria como objetivo pressionar o Presidente Nicolás Maduro a abandonar o poder e desmantelar o “Cartel de Los Soles”.
Questionado sobre estas notícias, Trump respondeu que “não é verdade”.
No entanto, estas informações surgem num contexto de crescente atividade militar dos EUA na região.
Washington enviou vários navios de guerra para as Caraíbas, incluindo o porta-aviões USS Gerald Ford, o que representa o maior destacamento naval na América Latina em décadas. Esta demonstração de força ocorre em paralelo com uma campanha de bombardeamentos a embarcações suspeitas de narcotráfico no Pacífico e nas Caraíbas, que, segundo as notícias, resultaram em mais de 60 mortos desde setembro. A ONU acusou o governo norte-americano de “violar o direito internacional” com estes ataques, classificando as mortes como “execuções extrajudiciais”.
O Alto Comissário para os Direitos Humanos, Volker Türk, exigiu o fim destas operações, afirmando que são “inaceitáveis”.
O governo venezuelano, por sua vez, saudou a condenação da ONU e acusou Washington de uma “escalada belicista”.












