O próprio Trump tem alimentado a especulação com declarações ambíguas, gerando debate sobre os limites constitucionais do poder executivo.
Questionado sobre a possibilidade, Trump afirmou: “Adoraria fazê-lo.
Tenho os melhores números de sempre”.
Embora tenha reconhecido que a Constituição é “bastante clara” sobre a proibição, descreveu a situação como “uma pena”.
As suas declarações oscilam entre a aceitação do limite legal e a sugestão de que poderiam existir “métodos” para o contornar.
A especulação é também alimentada por aliados próximos, como o seu ex-estrategista Steve Bannon, que afirmou existir “um plano” para um terceiro mandato. Uma das teorias sugere que Trump poderia concorrer como vice-presidente numa chapa com um aliado, que depois renunciaria ao cargo, permitindo a sua ascensão. No entanto, o próprio Trump descartou esta hipótese como “demasiado ardilosa” e algo que “não seria correto”.
Figuras do Partido Republicano, como o líder da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, também se distanciaram da ideia, afirmando ter discutido com o Presidente os limites constitucionais e que “não vê caminho para isso”. Apesar da controvérsia e do debate jurídico, Trump parece usar o tema para manter a sua base de apoiantes mobilizada, distribuindo bonés com a inscrição “Trump 2028” a visitantes da Casa Branca.
Esta ambiguidade calculada testa os limites da política norte-americana e levanta preocupações entre os opositores, como o governador da Califórnia, Gavin Newsom, que se mostrou “muito preocupado” com a possibilidade.














