A decisão foi atribuída à intransigência russa sobre a guerra na Ucrânia e coincidiu com o anúncio de um novo teste de armamento nuclear por parte da Rússia.
O encontro, que já tinha sido adiado, foi definitivamente cancelado após o que o Financial Times descreveu como um telefonema "tenso" entre os dois líderes.
Segundo as fontes, Trump terá recuado devido à contínua exigência de Putin de que a Ucrânia cedesse mais território como condição para o fim da guerra, uma posição contrária à proposta de Kiev, apoiada pelos EUA, de congelar o conflito nas fronteiras atuais. O cancelamento foi visto como um "colapso diplomático" que ocorreu num momento de crescente tensão nuclear.
Coincidindo com a notícia, Vladimir Putin anunciou um teste bem-sucedido com o super torpedo 'Poseidon', uma arma subaquática com capacidade nuclear conhecida como "o torpedo do juízo final", capaz de gerar tsunamis radioativos. Este anúncio, juntamente com o fracasso da cimeira, levou analistas a alertar para o risco de uma nova escalada nuclear e para a deterioração das relações entre as duas potências.
A comentadora Diana Soller referiu a existência de um "desvio cada vez maior da administração Trump rumo à Ucrânia", sugerindo uma mudança de postura em relação a Moscovo.
Trump, que anteriormente pressionava Zelensky para fazer concessões, viu-se "obrigado a voltar as costas à Rússia", concluindo que "só há um caminho e esse caminho é armar a Ucrânia".














