A decisão alinha-se com a retórica de Trump, que já classificou o aquecimento global como "a maior fraude de sempre". A Casa Branca confirmou que o Presidente Donald Trump não tenciona comparecer à COP30 e que a delegação oficial não incluirá figuras de topo, justificando que "o Presidente Donald Trump dialoga diretamente com líderes de todo o mundo sobre questões energéticas". Esta decisão surge após Trump ter retirado novamente os EUA do Acordo de Paris, uma ação que já tinha tomado no seu primeiro mandato.
Embora o país se mantenha formalmente signatário devido ao pré-aviso de um ano necessário para a saída, Washington sabotou recentemente um plano global para reduzir as emissões de gases de efeito de estufa. A postura de Trump foi reforçada por um artigo do fundador da Microsoft, Bill Gates, que afirmou que "as alterações climáticas não vão exterminar a humanidade".
Trump celebrou o artigo nas redes sociais, declarando: "Eu (NÓS!)
acabámos de ganhar a Guerra contra a Farsa das Alterações Climáticas". Em contraste com a ausência do governo federal, uma coligação de mais de uma centena de autoridades locais americanas, incluindo governadores e presidentes de câmara, anunciou que marcaria presença em peso na cimeira.
Gina McCarthy, copresidente da coligação "America Is All In", garantiu que as autoridades locais "cumprirão as promessas feitas ao povo americano e aos nossos parceiros internacionais", demonstrando uma fratura interna nos EUA sobre a política climática.














