Esta postura gerou tensões regionais e condenação por parte da ONU, que classificou as mortes resultantes como “execuções extrajudiciais”.
Numa entrevista à CBS, quando questionado sobre se os EUA entrariam em guerra com a Venezuela, Trump respondeu: “Duvido.
Não acredito nisso.
Mas eles têm-nos tratado muito mal”.
Contudo, evitou confirmar ou negar a existência de planos de ataque, afirmando que não revelaria “a uma jornalista” se os EUA vão “atacar ou não”.
A sua ambiguidade foi acompanhada por um reforço militar na região, incluindo o envio do porta-aviões USS Gerald Ford.
Paralelamente, Washington lançou uma ofensiva contra o que designou como “narcoterroristas”.
Desde o início de setembro, foram realizados pelo menos 16 ataques a embarcações, resultando em mais de 65 mortes.
O secretário da Defesa, Pete Hegseth, confirmou vários destes ataques “por ordem do Presidente Trump”, afirmando que os narcotraficantes “estão a introduzir drogas” nos EUA e que o Departamento de Guerra irá tratá-los “EXATAMENTE como tratamos a Al-Qaeda”.
Esta campanha militar foi fortemente criticada internacionalmente.
O alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, declarou que os ataques são “inaceitáveis” e que as pessoas a bordo foram vítimas de “execuções extrajudiciais”, instando os EUA a cessar tais ações.
Apesar de Trump e o secretário de Estado, Marco Rubio, terem negado a preparação de um ataque iminente à Venezuela, a pressão militar e as operações letais aumentaram significativamente as tensões com Caracas e outros países da região, como a Colômbia.














