A nova política não só reduz drasticamente o número de refugiados, como também estabelece um critério de admissão controverso, dando prioridade a sul-africanos brancos, também conhecidos como africânderes.
A administração justifica esta preferência alegando que os agricultores brancos na África do Sul enfrentam discriminação e violência, uma acusação negada pelo governo sul-africano.
A decisão foi recebida com duras críticas por parte de organizações de apoio a refugiados.
Krish O’Mara Vignarajah, presidente da Global Refuge, afirmou que "concentrar a grande maioria das admissões num único grupo prejudica o propósito do programa, bem como a sua credibilidade" e que a decisão "rebaixa a nossa posição moral".
O Projeto Internacional de Assistência a Refugiados (IRAP) acusou o governo de estar "mais uma vez a politizar um programa humanitário". Esta política é consistente com a abordagem de Trump, que suspendeu o programa de refugiados no seu primeiro dia de mandato, e desde então apenas um número reduzido de pessoas foi admitido no país.











