Estas votações, embora maioritariamente simbólicas, expõem as divisões dentro do Partido Republicano sobre a agenda comercial do presidente.
As resoluções foram aprovadas com o apoio de todos os senadores Democratas e de um pequeno mas significativo grupo de Republicanos, incluindo figuras proeminentes como Mitch McConnell e Rand Paul. A disputa com o Canadá intensificou-se após uma campanha publicitária canadiana anti-tarifas, que levou Trump a impor uma taxa adicional de 10% e a recusar-se a retomar as negociações, apesar de um pedido de desculpas do primeiro-ministro Mark Carney. No caso do Brasil, Trump associou as tarifas a questões políticas internas do país sul-americano.
Embora seja esperado que as resoluções sejam bloqueadas na Câmara dos Representantes ou vetadas pelo presidente, os Democratas têm usado esta tática para forçar um debate e evidenciar o desconforto de alguns Republicanos, tradicionalmente defensores do comércio livre, com a abordagem de Trump.
A legalidade das tarifas está também a ser contestada no Supremo Tribunal, o que leva alguns senadores a aguardar uma decisão judicial antes de se oporem abertamente ao presidente.











