A medida, caso seja autorizada, representaria uma escalada significativa na abordagem dos EUA ao narcotráfico.

De acordo com a NBC News, que cita oficiais norte-americanos, pessoal do Comando Conjunto de Operações Especiais (JSOC) e da CIA já está nos "estágios iniciais de treino" para missões que incluiriam ataques com drones contra laboratórios de droga e figuras dos cartéis. Estas operações secretas seriam conduzidas ao abrigo do Título 50 do Código dos Estados Unidos, que rege as operações de inteligência.

A decisão final sobre a autorização ainda não foi tomada.

Esta iniciativa surge na sequência de a Casa Branca ter declarado formalmente, em setembro, que os EUA estão envolvidos num "conflito armado não internacional" com os cartéis, classificando-os como "combatentes ilegais" e "grupos armados não estatais". Embora a administração tenha evitado confirmar publicamente os planos, um alto funcionário afirmou que o governo está empenhado numa "abordagem abrangente" para lidar com a ameaça dos cartéis.

A potencial ação militar direta em território mexicano marcaria uma mudança radical em relação à cooperação anterior, que se limitava a apoio logístico e de inteligência às forças mexicanas, e surge no contexto da campanha de ataques aéreos da administração contra alegadas embarcações de narcotráfico nas Caraíbas e no Pacífico.