A decisão, justificada com alegados testes secretos por parte da Rússia e da China, gerou alarme e condenação a nível internacional.
O anúncio foi feito por Trump na sua rede social, Truth Social, onde declarou ter solicitado ao Departamento de Guerra que começasse a testar as armas nucleares "em pé de igualdade" com outros países.
"A Rússia faz testes, e a China faz testes, mas não falam sobre isso. (...) Eles fazem testes e nós não.
Temos de fazer", afirmou o Presidente numa entrevista posterior. A decisão surge num contexto de tensões geopolíticas acrescidas, após a Rússia ter anunciado testes bem-sucedidos de novas armas, como o míssil de cruzeiro 'Burevestnik' e o drone submarino 'Poseidon'.
Para mitigar as preocupações, o secretário da Energia norte-americano, Chris Wright, esclareceu que os testes seriam "explosões não críticas", destinadas a verificar os componentes não nucleares das armas, e não detonações de ogivas ativas. Uma explosão nuclear constituiria uma violação do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (TICE), do qual os EUA são signatários, embora não o tenham ratificado.
A comunidade internacional reagiu com preocupação.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que os testes nucleares "nunca podem ser permitidos" e que os riscos atuais já são "alarmantemente elevados". A China apelou a Washington para que respeitasse os seus compromissos, enquanto a Rússia advertiu que agiria "em conformidade" se os EUA abandonassem a moratória.











