A política concede ainda prioridade a um grupo específico: os sul-africanos brancos.
Esta decisão representa uma "queda abrupta" em relação ao teto de 125.000 refugiados estabelecido pela administração anterior de Joe Biden.
A nova política, publicada no Registo Federal, justifica a admissão de 7.500 refugiados por "razões humanitárias ou por servir o interesse nacional", mas especifica que as admissões se concentrarão principalmente em sul-africanos da minoria étnica branca, também conhecidos como africânderes.
A administração alega que este grupo enfrenta discriminação e violência no seu país, uma acusação que o governo sul-africano nega.
A medida surge após Trump ter suspendido o programa de refugiados no seu primeiro dia de mandato, tendo desde então admitido apenas um número reduzido de pessoas, na sua maioria sul-africanos brancos. Organizações de apoio a imigrantes e refugiados, como a Global Refuge e o Projeto Internacional de Assistência a Refugiados (IRAP), criticaram veementemente a nova política. Acusaram o governo de "politizar um programa humanitário" e de minar a posição moral dos Estados Unidos.
Krish O’Mara Vignarajah, presidente da Global Refuge, afirmou que "concentrar a grande maioria das admissões num único grupo prejudica o propósito do programa, bem como a sua credibilidade".











