Esta política agressiva aumentou drasticamente a tensão com países da região, em particular com a Venezuela.
Desde o início de setembro, as forças norte-americanas realizaram pelo menos 17 ataques aéreos contra embarcações que, segundo Washington, estariam envolvidas no tráfico de drogas, resultando na morte de pelo menos 67 ocupantes.
O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, condenou os ataques como "inaceitáveis" e "execuções extrajudiciais", afirmando que violam o direito internacional. A campanha, apresentada como uma luta contra os cartéis, que a Casa Branca classificou como estando em "conflito armado" com os EUA, levou a um significativo destacamento naval na região das Caraíbas, incluindo o porta-aviões USS Gerald R. Ford, o maior desde a Guerra do Golfo.
A situação elevou as tensões com a Venezuela e a Colômbia.
O Presidente Trump acusou o governo de Nicolás Maduro de enviar criminosos e traficantes para os EUA. Numa entrevista, Trump afirmou que "não acredita" que os EUA entrarão em guerra com a Venezuela, mas evitou confirmar ou negar a existência de planos de ataque a alvos em território venezuelano, respondendo de forma evasiva e irónica.
Fontes da administração, citadas por jornais norte-americanos, indicaram que estariam a ser preparados bombardeamentos contra instalações militares na Venezuela, embora Trump tenha negado publicamente essas notícias.











