A decisão reafirma a postura cética do Presidente em relação às alterações climáticas e o seu distanciamento dos acordos ambientais globais.

Um responsável da Casa Branca justificou a ausência, afirmando que "o Presidente (Donald Trump) dialoga diretamente com líderes de todo o mundo sobre questões energéticas". Esta decisão está em linha com as ações anteriores de Trump, que retirou os EUA do Acordo de Paris durante o seu primeiro mandato e novamente no início do segundo.

O Presidente já classificou as alterações climáticas como "a maior fraude de sempre" e ridicularizou a ciência climática. Há receios entre os defensores do clima de que Trump possa ir mais longe e retirar os EUA da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, o que impediria futuras administrações de voltarem a integrar o Acordo de Paris. A postura da administração federal contrasta fortemente com a de mais de uma centena de autoridades locais americanas.

Governadores, presidentes de câmara e outros representantes eleitos, reunidos na coligação "America Is All In", planeiam estar presentes "em peso" na COP30.

Gina McCarthy, conselheira para o clima do ex-Presidente Joe Biden, afirmou que estas autoridades locais irão cumprir as promessas feitas ao povo americano e aos parceiros internacionais, demonstrando um compromisso com a ação climática que diverge da política da Casa Branca.