Esta estratégia, que resultou em dezenas de mortos, gerou condenação internacional e levantou a possibilidade de operações militares diretas em território venezuelano e mexicano.
Desde o início de setembro, as forças norte-americanas atacaram pelo menos 17 embarcações, resultando na morte de, pelo menos, 67 pessoas.
O Presidente Trump justificou estas ações como uma guerra contra "cartéis terroristas", afirmando que "cada ataque salva 25 mil norte-americanos vítimas do narcotráfico".
A campanha, no entanto, foi duramente criticada pelo Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, que considerou os ataques "inaceitáveis" e uma violação do direito internacional, equivalendo a "execuções extrajudiciais".
A tensão na região aumentou com relatos de que Washington estaria a planear operações militares em solo mexicano e a ponderar bombardear alvos militares na Venezuela para pressionar o regime de Nicolás Maduro.
Questionado sobre uma possível guerra com a Venezuela, Trump respondeu: "Não acredito nisso.
Mas eles têm-nos tratado muito mal".
A líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, apoiou a estratégia, afirmando que "Maduro começou esta guerra e o Presidente Trump está a terminá-la".
A escalada militar representa uma mudança radical na abordagem dos EUA ao combate ao narcotráfico, passando de cooperação para ação unilateral direta.











