A administração Trump avançou com novas e significativas iniciativas diplomáticas no Médio Oriente, propondo uma força de estabilização internacional para a Faixa de Gaza e procurando normalizar as relações com o novo regime na Síria. Estas ações marcam uma tentativa de reconfigurar a influência americana na região após anos de conflito. Para a Faixa de Gaza, os Estados Unidos apresentaram ao Conselho de Segurança da ONU um projeto de resolução para criar uma força de estabilização internacional com um mandato de, pelo menos, dois anos. O objetivo seria assegurar "o processo de desmilitarização da Faixa de Gaza" e "o desarmamento permanente de grupos armados não estatais", como o Hamas. A missão diplomática dos EUA afirmou ter o apoio de "parceiros regionais importantes", incluindo o Egito, Qatar, Arábia Saudita e Turquia, para pôr fim a dois anos de guerra.
Em relação à Síria, a administração Trump procurou reconstruir as relações após a queda do regime de Bashar al-Assad.
Washington propôs no Conselho de Segurança a suspensão de sanções contra o novo líder sírio, al-Charaa, e agendou a sua visita à Casa Branca. O objetivo era formalizar a adesão da Síria à coligação liderada pelos EUA contra o Estado Islâmico, integrando o país na nova arquitetura de segurança regional, apesar das ligações passadas de al-Charaa a grupos terroristas.
Em resumoAtravés de propostas ambiciosas na ONU, a administração Trump procurou liderar a reconfiguração do pós-guerra no Médio Oriente. As iniciativas incluíram um plano de desmilitarização para Gaza com uma força internacional e a normalização das relações com a Síria pós-Assad, demonstrando uma abordagem pragmática para estabilizar a região.