A reunião, a primeira entre os dois líderes em seis anos, resultou num entendimento para suspender a escalada de retaliações mútuas. Segundo a administração norte-americana, a China concordou em suspender por um ano os controlos à exportação de terras raras, minerais críticos para a indústria tecnológica, e em retomar as compras de soja dos EUA. Em contrapartida, os Estados Unidos comprometeram-se a reduzir em 10% as tarifas sobre produtos chineses (passando a taxa média para 47%) e a suspender tarifas relacionadas com precursores de fentanil.

Donald Trump celebrou o encontro como um "grande sucesso", afirmando: "De zero a dez, dou-lhe um doze".

No entanto, a China descreveu o resultado como uma "pausa construtiva".

Analistas apontaram que questões fundamentais, como o estatuto de Taiwan, nem sequer foram discutidas, e que a trégua serve apenas para comprar tempo, sem reverter a tendência de desacoplamento económico. O acordo incluiu ainda o agendamento de futuras visitas de Estado, com Trump a planear ir a Pequim em abril de 2026.