Os resultados foram rapidamente interpretados como um referendo à sua presidência e um sinal de alerta para os republicanos antes das eleições intercalares.

Numa noite eleitoral descrita como histórica para os democratas, Zohran Mamdani venceu em Nova Iorque, Abigail Spanberger tornou-se a primeira mulher governadora da Virgínia e Mikie Sherrill foi eleita em Nova Jérsia.

Estas vitórias foram celebradas pelos democratas como um claro repúdio ao trumpismo.

O próprio Trump reagiu prontamente através da sua rede social, Truth Social, argumentando que as derrotas se deveram ao facto de o seu nome não estar nos boletins de voto e ao impacto negativo da paralisação do governo. “TRUMP NÃO ESTAVA NO BOLETIM DE VOTO”, escreveu, culpando também o impasse orçamental pelas perdas republicanas.

Em Nova Jérsia, a eleita Mikie Sherrill caracterizou a sua vitória como um "referendo sobre as políticas de Trump", prometendo lutar por um futuro diferente.

Na Virgínia, um estado com uma grande concentração de funcionários federais afetados pela paralisação, a vitória da democrata Spanberger foi particularmente simbólica. Os resultados sugerem um descontentamento crescente com a administração Trump, com os democratas a capitalizarem as preocupações dos eleitores sobre a economia, o custo de vida e a estabilidade governamental, transformando o que tinha sido um ponto forte de Trump numa vulnerabilidade para o seu partido.