O Presidente defende as operações como essenciais para salvar vidas americanas, enquanto críticos e organizações internacionais denunciam as ações como execuções extrajudiciais. Desde o início de setembro, as forças norte-americanas realizaram pelo menos 17 ataques aéreos contra o que descrevem como embarcações de "cartéis terroristas", matando mais de 67 pessoas.

O secretário da Defesa, Pete Hegseth, confirmou vários destes ataques, afirmando que as operações continuarão "até que o seu envenenamento do povo norte-americano cesse".

Trump defendeu a campanha, alegando que cada ataque salva 25.000 vidas americanas.

A líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, apoiou a estratégia, afirmando que "Maduro começou esta guerra e o Presidente Trump está a terminá-la".

No entanto, as operações geraram condenação internacional, com o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos a considerá-las "inaceitáveis" e a pedir uma investigação. As ações também aumentaram as tensões com a Venezuela e a Colômbia.

Trump afirmou que os barcos não são apenas venezuelanos e que "outros" países estão envolvidos.

Além disso, a sua administração está a planear operações militares secretas em solo mexicano para combater os cartéis, o que representaria uma escalada significativa na abordagem dos EUA ao narcotráfico na região.