Após Nancy Pelosi, figura histórica do Partido Democrata e primeira mulher a presidir à Câmara dos Representantes, anunciar a sua reforma para janeiro de 2027, Trump não poupou nas críticas.
"Fico feliz por ela se estar a reformar", disse o Presidente.
"Acho que ela era um enorme problema para o país. Considerava-a uma mulher má que fazia um mau trabalho, que causava muitos danos ao país e prejuízos à sua reputação.
Considerava-a terrível."
Esta animosidade foi uma constante durante a presidência de Trump. Um dos momentos mais icónicos ocorreu durante o discurso do Estado da União de 2020, quando Pelosi, sentada atrás de Trump, rasgou ostensivamente a sua cópia do discurso, que descreveu como um "monte de inverdades". Outro episódio marcante foi durante o ataque ao Capitólio a 6 de janeiro de 2021, quando Pelosi, ao ser informada da intenção de Trump de se juntar à multidão, declarou: "se vier, vou-lhe dar um murro, tenho esperado por isto há muito tempo".
Trump, que frequentemente se referia a ela como "Crazy Nancy" ("Nancy louca"), via-a como uma caricatura do sistema político que ele afirmava combater.
A reforma de Pelosi encerra um capítulo de quase 40 anos no Congresso e uma era de confronto direto com o Presidente.














