A administração Trump apresentou uma proposta ao Conselho de Segurança da ONU para a criação de uma força internacional de estabilização na Faixa de Gaza, com um mandato de pelo menos dois anos. Esta iniciativa representa um passo fundamental no plano do presidente para mediar o fim de um conflito de dois anos na região e redefinir a segurança no Médio Oriente. O projeto de resolução, elaborado pelos Estados Unidos, prevê que a força internacional assegure “o processo de desmilitarização da Faixa de Gaza” e “o desarmamento permanente de armas de grupos armados não estatais”. O desarmamento do Hamas é uma das questões centrais do plano de 20 etapas de Trump para um cessar-fogo e reconstrução do território.
Segundo a proposta, as tropas de estabilização trabalhariam com um “Conselho da Paz” que governaria temporariamente o território e cooperariam com o Egito e Israel. O Presidente Trump declarou que a força seria enviada “muito em breve” e que a sua administração já conta com o apoio de vários países para intervir. Numa conferência de imprensa, avisou o Hamas que, “se não fizerem o que disseram que fariam, se não se comportarem, então terão um grande problema, um problema realmente grande, como nunca tiveram antes”.
A missão dos EUA junto da ONU confirmou ter o apoio dos dez membros não-permanentes do Conselho de Segurança, bem como de “parceiros regionais importantes” como o Egito, Qatar, Arábia Saudita, Turquia e Emirados Árabes Unidos.
Em resumoA administração Trump avançou com um plano ambicioso no Conselho de Segurança da ONU para estabelecer uma força de estabilização em Gaza, visando a desmilitarização e o desarmamento do Hamas. Com o apoio declarado de parceiros regionais e membros do Conselho, a iniciativa representa um esforço diplomático significativo para resolver o conflito e reforçar a influência dos EUA na região.