Esta estratégia, que o presidente descreve como um “conflito armado” contra “cartéis terroristas”, marca uma escalada significativa e controversa na política de segurança dos EUA.

Desde setembro, as forças norte-americanas realizaram pelo menos 17 ataques aéreos em águas internacionais no Pacífico e nas Caraíbas, resultando na morte de pelo menos 70 pessoas.

O Secretário da Guerra, Pete Hegseth, confirmou as operações, afirmando que “os ataques a embarcações contra narcoterroristas vão continuar até que o seu envenenamento do povo norte-americano cesse”. O Presidente Trump defendeu os ataques, alegando que cada um deles salva 25.000 vidas americanas.

Além das operações marítimas, a NBC noticiou que o Pentágono e a CIA estão nos “estágios iniciais de treino” para missões em território mexicano, que poderiam incluir ataques com drones contra laboratórios e líderes de cartéis. Estas operações seriam conduzidas sob o Título 50, que rege ações de inteligência secretas.

A abordagem tem gerado fortes críticas, com o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos a considerar os ataques “inaceitáveis” e a classificá-los como “execuções extrajudiciais”.

A política também aumentou as tensões com países da região, como a Venezuela, cujo líder da oposição, Maria Corina Machado, no entanto, apoiou a estratégia de Trump, afirmando que “Maduro começou esta guerra e o Presidente Trump está a terminá-la”.