O encontro visa formalizar a adesão da Síria à coligação internacional liderada pelos EUA contra o grupo Estado Islâmico e acelerar o levantamento de sanções.
A visita de Al-Sharaa, que assumiu o poder após a queda do regime de Bashar al-Assad, representa uma viragem dramática na política externa norte-americana para o Médio Oriente. Antes do encontro, os EUA já tinham tomado medidas para normalizar as relações, incluindo a remoção do nome de Al-Sharaa da lista de terroristas e a suspensão de sanções pelo Conselho de Segurança da ONU, por proposta da diplomacia norte-americana.
Washington argumentou que a Síria "está numa nova era" e que Al-Sharaa "está a trabalhar arduamente para cumprir os seus compromissos".
A agenda do encontro incluiu a assinatura de um acordo para a Síria se juntar à coligação antijihadista e a possibilidade de os EUA estabelecerem uma base militar perto de Damasco para viabilizar um pacto de segurança com Israel. Do lado sírio, o principal objetivo é garantir financiamento para a reconstrução do país, devastado por mais de 13 anos de guerra civil, um projeto cujo custo o Banco Mundial estima em mais de 216 mil milhões de dólares. A visita foi marcada por gestos simbólicos, como um vídeo de Al-Sharaa a jogar basquetebol com altos oficiais militares norte-americanos.














