A justificação baseia-se na necessidade de manter a paridade estratégica, com Trump a afirmar: "Realmente odeio fazê-lo, mas não tenho opção".

Em resposta, o Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou ao seu governo que preparasse um relatório sobre a "necessidade" de retomar os testes nucleares, enquanto o seu vice-presidente do Conselho de Segurança, Dmitry Medvedev, alertou que "as consequências de tais palavras são inevitáveis". A escalada retórica ocorre após o cancelamento de uma cimeira em Budapeste e a imposição de novas sanções dos EUA a empresas petrolíferas russas.

Simultaneamente, os EUA realizaram um teste com um míssil balístico intercontinental Minuteman III, descrito como uma avaliação de rotina para validar a fiabilidade do sistema. O contexto agrava-se com o facto de os EUA nunca terem ratificado o Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBT) e de a Rússia ter retirado a sua ratificação em 2023, enfraquecendo os mecanismos de controlo de armas.