O encontro, marcado por elogios mútuos, solidificou a aliança entre os dois líderes e destacou a abordagem pragmática de Trump em relação a aliados políticos.
O principal objetivo da visita de Orbán era assegurar que a Hungria pudesse continuar a importar petróleo e gás da Rússia, apesar das sanções impostas por Washington a empresas como a Rosneft e a Lukoil.
O primeiro-ministro húngaro argumentou que, por ser um país sem acesso ao mar, a Hungria depende criticamente dos oleodutos russos e que uma interrupção no fornecimento resultaria num "colapso económico".
O Presidente Trump mostrou-se recetivo, reconhecendo as dificuldades geográficas do país.
"Estamos a analisar a situação, [os húngaros] estão a ter dificuldades em obter petróleo e gás de outras regiões", afirmou Trump, acrescentando que a Hungria está "numa situação diferente" de outros países europeus. Durante o encontro, Orbán defendeu que a Hungria e os Estados Unidos são os únicos países que procuram ativamente a paz na Ucrânia, enquanto Trump elogiou o seu homólogo, chamando-o de "um grande líder, respeitado por todos".
A decisão de conceder a isenção evidencia a disposição de Trump em flexibilizar a sua política de sanções para acomodar aliados estratégicos, mesmo que isso contrarie a postura unificada do Ocidente contra Moscovo.














