A administração argumenta que o défice comercial crónico constitui uma emergência nacional que justifica a medida. No entanto, os opositores, incluindo empresas e estados democratas, defendem que a imposição de tarifas é uma competência exclusiva do Congresso e que a lei não concede ao presidente o poder de criar impostos.
Durante a audiência, vários juízes, incluindo conservadores, expressaram ceticismo sobre a amplitude do poder reivindicado pelo executivo.
A juíza Sonia Sotomayor foi direta: "A tributação é da competência do poder legislativo... as tarifas são impostos".
O presidente do tribunal, John Roberts, observou que a interpretação da administração parecia conceder uma "grande autoridade" ao presidente.
A defesa do governo alertou que a anulação das tarifas exporia o país a "uma retaliação comercial implacável" e teria "consequências catastróficas".
A decisão do tribunal, de maioria conservadora, poderá redefinir os limites do poder presidencial em matéria de comércio internacional.














