Os Estados Unidos apresentaram uma proposta no Conselho de Segurança da ONU para o envio de uma força internacional de estabilização para a Faixa de Gaza por um período mínimo de dois anos. O Presidente Trump afirmou que a força será enviada "muito em breve", como parte de um plano para terminar a guerra na região. A iniciativa norte-americana surge como o próximo passo no plano de 20 etapas de Donald Trump para alcançar um cessar-fogo e iniciar a reconstrução do território palestiniano após dois anos de conflito. O projeto de resolução, apresentado após reuniões com os dez membros não permanentes do Conselho de Segurança e com "parceiros regionais importantes" como o Egito, Qatar, Arábia Saudita e Turquia, prevê que a força internacional assegure "o processo de desmilitarização da Faixa de Gaza" e "o desarmamento permanente de armas de grupos armados não estatais".
O desarmamento do Hamas é uma das questões centrais e mais complexas do plano.
O Presidente Trump mostrou-se otimista quanto à implementação, declarando numa conferência de imprensa: "Muito em breve. Vai acontecer muito em breve. E está a correr bem em Gaza".
Acrescentou ainda que vários países se ofereceram para participar na força e deixou um aviso ao Hamas, afirmando que, se o movimento "não se comportar, então terão um grande problema, um problema realmente grande, como nunca tiveram antes".
A missão dos EUA junto da ONU, liderada por Mike Waltz, sublinhou que a proposta reflete a liderança de Trump em unir nações para alcançar uma "paz real no Médio Oriente".
Em resumoA administração Trump propôs ao Conselho de Segurança da ONU a criação de uma força internacional para estabilizar Gaza por, pelo menos, dois anos. O plano visa desmilitarizar o território e desarmar grupos como o Hamas, com o Presidente Trump a afirmar que a sua implementação é iminente e a alertar o movimento islamita para as consequências do incumprimento.