A iniciativa simbólica enquadra-se na sua estratégia de polarização ideológica da política norte-americana.
A proclamação, divulgada pela Casa Branca, denuncia o comunismo como "uma das ideologias mais destrutivas da história" e argumenta que "novas vozes repetem velhas mentiras, disfarçando-as com expressões como 'justiça social' ou 'socialismo democrático'".
Esta foi uma referência direta a Mamdani, a quem Trump já tinha qualificado como "comunista" e "extremista" durante a campanha.
Após a vitória do democrata, Trump afirmou que os norte-americanos enfrentam "uma escolha entre o comunismo e o bom senso" e ameaçou cortar o financiamento federal a Nova Iorque. No seu discurso de vitória, Mamdani respondeu diretamente ao Presidente, garantindo que seria a cidade que deu origem a Trump a derrotá-lo. "Se alguém pode mostrar a uma nação traída por Donald Trump como derrotá-lo, é a cidade que lhe deu origem", afirmou o recém-eleito autarca.
A iniciativa de Trump, embora de valor simbólico, reforça a sua narrativa de que a oposição democrata representa uma ameaça radical aos valores americanos, utilizando a eleição de Mamdani como um exemplo para mobilizar a sua base conservadora contra o que considera ser o avanço do socialismo no país.














