O Presidente Donald Trump celebrou o desfecho como uma "grande vitória" para os republicanos, apesar das profundas consequências económicas e sociais do impasse.
O acordo de financiamento provisório, aprovado no Senado com 60 votos a favor e 40 contra, permitiu reabrir grande parte do governo federal até 30 de janeiro. A aprovação foi alcançada com o apoio de oito senadores democratas, que quebraram a linha do partido, evidenciando divisões internas.
Numa declaração, Trump elogiou os líderes republicanos pelo feito, afirmando: "Estamos a reabrir o país; nunca deveria ter sido paralisado".
A paralisação, que começou a 1 de outubro, teve um impacto vasto, afetando diretamente 1,3 milhões de trabalhadores federais e suspendendo o Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP), que apoia 42 milhões de norte-americanos. A crise gerou também perturbações significativas no tráfego aéreo devido à ausência de controladores aéreos, que trabalhavam sem receber salário.
O acordo alcançado, no entanto, não incluiu uma das principais exigências dos democratas: a prorrogação dos subsídios da lei dos cuidados de saúde (Obamacare), que expiravam no final do ano.
Os republicanos recusaram-se a discutir a política de saúde antes do fim do 'shutdown', prometendo apenas uma votação sobre o tema em dezembro.
A legislação reverteu ainda mais de 4.000 despedimentos que a administração Trump tentou implementar e proibiu novos cortes de pessoal até ao final de janeiro.
O desfecho foi visto por Trump como um triunfo político, apesar das críticas generalizadas sobre os custos humanos e económicos do prolongado impasse orçamental.














