A legalidade desta medida foi contestada por um grupo de empresas e 12 estados governados por democratas, que argumentam que o Presidente usurpou um poder pertencente ao Congresso.

Durante a audiência no Supremo Tribunal, vários juízes, incluindo conservadores, expressaram ceticismo.

A juíza Sonia Sotomayor lembrou que "a tributação é da competência do poder legislativo... as tarifas são impostos".

O presidente do tribunal, John Roberts, notou que a lei invocada pela administração, a Lei de Emergência Económica Internacional (IEEPA) de 1977, parecia conceder uma "grande autoridade" ao presidente.

Em sua defesa, Trump descreveu as tarifas como "uma das melhores palavras do dicionário" e uma ferramenta essencial para negociar com outros países e conter a crise do fentanil. Confrontado com a possibilidade de uma derrota judicial, Trump afirmou que a sua administração "saiu-se muito bem" na audiência, mas reconheceu a necessidade de "desenvolver um plano B", alertando que uma decisão contrária seria "devastadora" para a nação.