A operação, que inclui ataques a embarcações suspeitas, foi classificada por Caracas como uma ameaça e uma tentativa de derrubar o Presidente Nicolás Maduro. Washington justificou a ofensiva como um "conflito armado" contra gangues classificados como "terroristas", acusando o regime de Maduro de integrar um cartel de droga. Desde o início de setembro, as forças norte-americanas realizaram ataques aéreos regulares no Pacífico e nas Caraíbas, destruindo cerca de 20 barcos e provocando pelo menos 76 mortes.
Estas ações geraram forte condenação internacional, com a ONU e governos como o da Colômbia e da Venezuela a classificá-las como "execuções extrajudiciais", afirmando que muitas das vítimas eram pescadores civis.
Em resposta à "ameaça" americana, o ministro da Defesa venezuelano anunciou a mobilização de 200 mil soldados.
A tensão foi apoiada pela líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, que, num fórum em Miami, declarou que "Maduro começou esta guerra e o Presidente Trump está a terminá-la", validando a estratégia norte-americana.
Trump, por sua vez, afirmou que os ataques visam "cartéis terroristas" não apenas ligados à Venezuela, mas também a "outros" países não especificados, e que cada operação salva 25 mil vidas americanas.
O destacamento militar inclui navios de guerra, caças e o porta-aviões USS Gerald R. Ford, o maior da frota americana.














