A medida, de valor sobretudo simbólico, foi usada para atacar adversários políticos, afirmando que os EUA enfrentam "uma escolha entre o comunismo e o bom senso".
A proclamação, divulgada pela Casa Branca, denuncia o comunismo como "uma das ideologias mais destrutivas da história" e alega que, atualmente, "novas vozes repetem velhas mentiras, disfarçando-as com expressões como 'justiça social' ou 'socialismo democrático'".
Esta foi uma referência clara a Mamdani, a quem Trump já tinha qualificado de "comunista" e "extremista" durante a campanha eleitoral.
Num discurso inflamado em Miami, Trump afirmou que a sua administração estava a criar um "milagre económico", enquanto os seus opositores ofereciam um "pesadelo económico". Prometeu que Miami seria um "refúgio" para aqueles que fogem do "regime comunista" de Nova Iorque. A eleição de Mamdani, o primeiro muçulmano a liderar a maior cidade dos EUA, foi um marco para a ala progressista do Partido Democrata.
Durante a campanha, Mamdani propôs taxar os ricos, congelar rendas e oferecer serviços públicos gratuitos, promessas que Trump usou para o associar ao comunismo.
A reação do Presidente evidencia a sua estratégia de polarização, enquadrando as disputas políticas internas numa luta ideológica de âmbito nacional e ameaçando cortar o financiamento federal a cidades lideradas por opositores.














