A visita, a primeira de um chefe de Estado sírio aos Estados Unidos desde 1946, foi acompanhada pelo levantamento de sanções por parte de Washington e pela discussão de novas alianças de segurança no Médio Oriente.
Durante o encontro, descrito como “cordial e construtivo” pela diplomacia síria, Trump elogiou al-Sharaa, afirmando que “é um líder muito forte.
Gosto dele”.
A visita representa um marco na reintegração da Síria na comunidade internacional, especialmente considerando o passado de al-Sharaa como líder de um grupo filiado à Al-Qaeda, do qual se desvinculou posteriormente para liderar a ofensiva que derrubou o regime de Bashar al-Assad. A aproximação diplomática foi precedida por medidas concretas dos EUA, que removeram al-Sharaa da lista de “Terroristas Globais Especialmente Designados” e suspenderam parcialmente as sanções contra a Síria por 180 dias.
Na agenda da reunião estiveram temas como a paz no Médio Oriente, a integração das Forças Democráticas da Síria (de maioria curda) no exército sírio e a procura de um “acordo de segurança com Israel para melhorar a estabilidade regional”. Foi também noticiado que a Síria deverá aderir à coligação internacional liderada pelos EUA contra o grupo Estado Islâmico, e que Washington planeia estabelecer uma presença militar numa base aérea perto de Damasco para apoiar o pacto de segurança.














