Os Estados Unidos e a China implementaram uma trégua na sua guerra comercial, com a administração Trump a reduzir as tarifas sobre produtos chineses em troca de compromissos de Pequim no combate ao tráfico de fentanil. O acordo, alcançado entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping, marca uma fase de distensão após meses de escalada tarifária entre as duas maiores economias do mundo. O entendimento, formalizado após um encontro em Busan, na Coreia do Sul, prevê que os EUA reduzam as tarifas adicionais sobre produtos chineses de 20% para 10%. Em contrapartida, a China comprometeu-se a tomar medidas para travar o envio de materiais e precursores químicos utilizados na produção de fentanil, um opioide sintético responsável por uma grave crise de saúde pública nos EUA. Pequim anunciou que iria endurecer os controlos de exportação de 13 produtos químicos específicos para os EUA, México e Canadá, exigindo licenças para a sua venda.
Adicionalmente, o governo chinês decidiu manter suspensa por mais um ano uma tarifa adicional de 24% sobre produtos americanos e suspendeu taxas sobre a soja e outros produtos agrícolas dos EUA.
A Casa Branca sublinhou que “o cumprimento das medidas pela China será acompanhado de perto por autoridades americanas”. Este acordo representa um alívio para a economia global, prolongando por um ano a suspensão das hostilidades comerciais que levaram a tarifas de importação que chegaram a atingir percentagens de três dígitos.
Em resumoUm acordo entre Donald Trump e Xi Jinping resultou numa trégua na guerra comercial EUA-China, com a redução de tarifas norte-americanas em troca da cooperação chinesa no combate ao fentanil. A medida representa um alívio para a economia global, embora a sua durabilidade dependa da monitorização mútua dos compromissos assumidos.