Esta decisão sublinha o contínuo apoio dos EUA à defesa da ilha, apesar das sensibilidades nas relações com a China.

O pacote, anunciado pela Agência de Cooperação para a Segurança da Defesa (DSCA), inclui componentes e peças para caças F-16, aviões de transporte C-130 e caças IDF de fabrico taiwanês. Num comunicado, a DSCA afirmou que a venda "está em conformidade com a legislação e política dos EUA" e serve os "interesses nacionais, económicos e de segurança" americanos, ao apoiar "os esforços contínuos de Taiwan para modernizar as suas forças armadas e manter uma capacidade defensiva credível".

A aprovação da venda ocorre poucas semanas após um encontro entre Trump e o Presidente chinês, Xi Jinping, na Coreia do Sul, onde o tema de Taiwan não foi abordado.

No entanto, Trump assegurou posteriormente à CBS que a China "nunca faria nada" em relação à ilha enquanto ele fosse Presidente, pois "sabem bem as consequências".

Pequim, que considera Taiwan uma "parte inalienável" do seu território e não exclui o uso da força para a "reunificação", classifica a "questão de Taiwan" como a sua "linha vermelha" nas relações com Washington. Os Estados Unidos, embora não mantenham relações diplomáticas formais com Taipé, são o principal fornecedor de armamento da ilha e têm reiterado a sua disposição para a defender em caso de agressão.