O governo de Nicolás Maduro interpretou a manobra como uma ameaça direta à sua soberania, respondendo com a mobilização de 200.000 soldados. A operação norte-americana, oficialmente justificada como uma missão para "remover os narcoterroristas do nosso Hemisfério", liderada pelo Comando Sul dos EUA, envolveu ataques a embarcações suspeitas de tráfico de droga, resultando na morte de dezenas de pessoas.

Estas ações foram condenadas pela ONU, Venezuela e Colômbia como "execuções extrajudiciais", com alegações de que as vítimas são maioritariamente pescadores.

Em Caracas, o destacamento militar dos EUA, o maior desde a Guerra do Golfo de 1990-1991, é visto como uma tentativa de remover Maduro do poder.

Em resposta, o ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, anunciou a mobilização em larga escala das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) para enfrentar a "ameaça".

A Assembleia Nacional da Venezuela, controlada pelo chavismo, aprovou uma lei para defender o país, enquanto Padrino afirmou que o exército está a otimizar as suas capacidades através de manobras e exercícios de defesa costeira para proteger a soberania e integridade territorial do país.