Os indultos abrangem indivíduos que apoiaram os seus esforços para anular os resultados das eleições presidenciais de 2020.

A proclamação, datada de sexta-feira e divulgada por um responsável do Departamento de Justiça, concede um perdão "total, completo e incondicional".

Entre os beneficiários estão também os advogados conservadores Sidney Powell e John Eastman, que foram figuras centrais na elaboração de estratégias legais para contestar a vitória de Joe Biden.

O texto do perdão afirma que a medida visa pôr fim a uma "grave injustiça nacional" e promover a "reconciliação nacional".

No entanto, os perdões têm um alcance limitado, pois aplicam-se apenas a crimes federais.

A maioria das pessoas visadas enfrenta acusações em tribunais estaduais, que não são afetadas pelo poder de indulto presidencial.

A proclamação especifica ainda que "o perdão não se aplica ao Presidente dos Estados Unidos".

A decisão é vista como um esforço de Trump para proteger o seu círculo próximo de futuras investigações federais e para continuar a "reescrever a história da eleição de 2020", que ele consistentemente alegou ter sido fraudulenta.