O encontro simboliza uma mudança radical na política externa americana para o Médio Oriente, abraçando o novo líder que emergiu após a queda do regime de Bashar al-Assad.
A reunião, descrita como "cordial e construtiva" pela diplomacia síria, foi precedida por importantes gestos de Washington.
Os EUA removeram Al-Sharaa da lista de Terroristas Globais Especialmente Designados e suspenderam parcialmente as sanções contra a Síria por 180 dias para facilitar a reconstrução do país.
Durante o encontro, Trump elogiou Al-Sharaa, descrevendo-o como um "líder muito forte" e afirmando: "Gosto dele".
O Presidente americano expressou o seu apoio ao sucesso da Síria, considerando-o "muito importante para todos os países da região". As discussões incluíram a adesão da Síria à coligação internacional contra o Estado Islâmico, a integração das Forças Democráticas da Síria (FDS), de maioria curda, no exército sírio e a procura de um "acordo de segurança com Israel para melhorar a estabilidade regional". Esta aproximação ocorre apesar do passado de Al-Sharaa como líder de um grupo afiliado à Al-Qaeda, o que demonstra uma abordagem pragmática da administração Trump focada na estabilização da região pós-Assad.














