O acordo, formalizado por um decreto de Donald Trump, reduz as tarifas adicionais sobre produtos chineses de 20% para 10%. Esta medida é uma resposta direta ao compromisso assumido pelo Presidente chinês, Xi Jinping, durante um encontro em Busan, na Coreia do Sul, de intensificar o combate ao envio de precursores químicos utilizados na produção de fentanil. Esta droga sintética é responsável por uma grave crise de overdoses nos EUA, e Washington acusa os cartéis mexicanos de a fabricarem com produtos originários da China.

Em reciprocidade, Pequim anunciou que manteria suspensa uma tarifa adicional sobre produtos americanos e suspendeu taxas sobre soja e outros produtos agrícolas dos EUA.

O acordo prolonga por um ano a trégua nas tensões comerciais, que no último ano viram uma escalada tarifária que afetou as cadeias de abastecimento globais. Trump sublinhou que "o cumprimento das medidas pela China será acompanhado de perto por autoridades americanas", indicando a natureza condicional da trégua.