Esta cisão expõe as crescentes tensões dentro do Partido Republicano sobre a direção política e a gestão de crises. A rutura foi desencadeada por críticas públicas de Greene a Trump em duas frentes principais: a política económica e a gestão do caso Jeffrey Epstein. Greene acusou o presidente de não se focar suficientemente na questão do poder de compra, uma preocupação central para as famílias americanas, especialmente após os recentes reveses do Partido Republicano em eleições locais. Adicionalmente, condenou a forma como Trump tem lidado com o escândalo Epstein, acusando-o de lutar para impedir a publicação de arquivos relativos ao criminoso sexual, dias antes de uma votação crucial na Câmara dos Representantes. A reação de Trump foi imediata e dura, utilizando a sua plataforma Truth Social para retirar o seu apoio à congressista, apelidando-a de "Maggie ‘a Louca’" e afirmando que ela "só RECLAMA, RECLAMA, RECLAMA".
O presidente ameaçou ainda apoiar um candidato rival nas primárias contra Greene.
Em resposta, a congressista recorreu à rede social X para afirmar que Trump a estava a atacar "com força para dar o exemplo e assustar os outros republicanos antes da votação da próxima semana", considerando "surpreendente ver o quanto ele luta" para impedir a divulgação dos documentos.
Este confronto público revela não só divergências políticas, mas também uma luta de poder dentro do movimento MAGA, onde a lealdade a Trump é frequentemente vista como inquestionável.














