Estas revelações aumentaram a pressão sobre a Casa Branca e geraram um conflito político sobre a transparência do caso.
Democratas no Comité de Supervisão da Câmara dos Representantes divulgaram emails onde Epstein alegadamente afirmava que Trump "sabia das meninas" e que o presidente "passou várias horas" com uma das vítimas na sua casa.
Noutras comunicações, Epstein descreveu Trump como "perigoso" e vangloriou-se de ter informação capaz de o "derrubar".
A Casa Branca reagiu prontamente, classificando as revelações como uma tentativa dos Democratas de "criar uma narrativa falsa para difamar o presidente".
A porta-voz Karoline Leavitt insistiu que "estes emails não provam absolutamente nada, exceto que o presidente Trump não fez absolutamente nada de errado".
O próprio Trump acusou os Democratas de ressuscitarem a "farsa de Jeffrey Epstein" para desviar a atenção da paralisação do governo, afirmando que "apenas um republicano muito mau ou estúpido cairia nesta armadilha". Como contra-ataque, Trump pediu ao Departamento de Justiça e ao FBI que investigassem as ligações de Epstein com o seu adversário político, o ex-presidente Bill Clinton, e outras figuras democratas.
A Procuradora-Geral, Pam Bondi, determinou subsequentemente essa investigação, focando-se nos rivais de Trump. A controvérsia intensifica-se com uma votação iminente no Congresso para forçar a divulgação de todos os documentos do caso, uma medida à qual a Casa Branca tem demonstrado relutância, apesar das promessas de campanha de Trump sobre "grandes revelações".














