Esta escalada de tensão levou o governo venezuelano a mobilizar as suas próprias forças em preparação para um potencial conflito.
O Presidente Donald Trump reuniu-se com altos responsáveis do Pentágono, incluindo o Secretário da Defesa, Pete Hegseth, para analisar "uma série de opções" para uma possível ação militar na Venezuela. As discussões ocorreram no contexto da "Operação Lança do Sul", uma missão antidroga em larga escala na região.
Desde agosto, os EUA mobilizaram cerca de 10.000 soldados e posicionaram o seu maior porta-aviões, o USS Gerald R. Ford, perto da costa venezuelana, no que é considerado o maior destacamento militar dos EUA desde a Guerra do Golfo de 1990-1991.
Fontes do governo americano afirmaram que o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, "está muito assustado, e com razão", dada a gama de opções "prejudiciais" à disposição de Trump.
Em resposta, Maduro apelou à população para se preparar para uma "luta armada" e ordenou a mobilização de 200.000 soldados.
O parlamento venezuelano, controlado pelo chavismo, aprovou uma lei para defender o país do destacamento militar americano.
A operação dos EUA, que incluiu ataques letais a embarcações suspeitas de narcotráfico que resultaram em dezenas de mortos, foi condenada pela ONU e por governos como o da Venezuela e da Colômbia, que as classificaram como "execuções extrajudiciais".














