O encontro assinala uma mudança radical na política externa dos EUA para com a Síria.

A reunião, que durou mais de uma hora, foi descrita pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio como "cordial e construtiva".

O Presidente Trump expressou admiração pela nova liderança síria e manifestou o seu apreço pessoal por al-Sharaa, afirmando: "Gosto dele", e descrevendo-o como um "líder muito forte".

Durante o encontro, Trump ofereceu perfume ao seu homólogo e brincou sobre o número de esposas que este teria.

A visita de al-Sharaa representa um esforço para reintegrar a Síria na comunidade internacional e afastar a imagem do seu passado extremista, dado que já liderou grupos afiliados à Al-Qaeda. Antes da reunião, os EUA tomaram medidas significativas para facilitar esta aproximação, levantando as sanções contra a Síria por um período de seis meses e removendo al-Sharaa da lista de terroristas. A pedido de Trump, foi agendada uma reunião de trabalho entre os chefes da diplomacia dos EUA, Síria e Turquia para discutir a implementação de acordos, incluindo a integração das Forças Democráticas da Síria (FDS), de maioria curda, no exército sírio.