Os emails, revelados por democratas do Comité de Supervisão da Câmara dos Representantes, contêm alegações explosivas.
Numa mensagem, Epstein afirma que Trump "sabia das raparigas, pois pediu a Ghislaine para parar", referindo-se à sua cúmplice Ghislaine Maxwell. Noutra comunicação, Epstein terá escrito que Trump "passou várias horas" com uma das vítimas de tráfico sexual.
A reação da administração Trump foi imediata e incisiva.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, classificou a divulgação como uma tentativa dos democratas de "criar uma narrativa falsa para difamar o Presidente", afirmando que os emails "não provam absolutamente nada". O próprio Trump, na sua plataforma Truth Social, descreveu o assunto como a "farsa de Jeffrey Epstein", acusando os democratas de a ressuscitarem para desviar as atenções da paralisação do governo. Numa manobra de contra-ataque, Trump pediu ao Departamento de Justiça e ao FBI que investigassem as ligações de Epstein com figuras democratas, incluindo o ex-presidente Bill Clinton, o ex-secretário do Tesouro Larry Summers e o fundador do LinkedIn Reid Hoffman, declarando que o caso é "um problema dos democratas, não dos republicanos". Esta polémica surge num momento delicado, com o Congresso a preparar-se para votar a divulgação de todos os arquivos do caso Epstein, uma medida à qual a Casa Branca tem resistido.













