Este perdão abrange uma condenação por posse ilegal de armas, descoberta durante a investigação do seu papel na insurreição.
A decisão representa a mais recente demonstração da disposição de Trump em usar a sua autoridade constitucional para beneficiar apoiantes que tentaram mantê-lo no poder. Wilson, de Louisville, Kentucky, já tinha sido abrangido pela ampla amnistia concedida por Trump em janeiro a mais de 1.500 pessoas envolvidas no assalto ao Capitólio.
No entanto, ele permanecia preso devido a uma condenação separada.
Durante a investigação federal sobre o seu papel na revolta, as autoridades encontraram seis armas de fogo e cerca de 4.800 munições na sua residência. Devido a condenações por crimes anteriores, estava proibido de possuir armas. Esta situação gerou um debate jurídico sobre se os perdões de Trump para os acontecimentos de 6 de janeiro se aplicavam a outros crimes descobertos durante as investigações subsequentes. A Casa Branca clarificou a posição do Presidente, com um funcionário a afirmar que, "como as buscas à casa e Wilson se deveram aos acontecimentos de 06 de janeiro, e sem isso não tinham acontecido, o Presidente Trump concedeu-lhe o perdão também nos assuntos relacionados com as armas de fogo". Wilson, que foi libertado na sexta-feira, tinha sido condenado a cinco anos de prisão após se declarar culpado.













