O encontro, descrito como "cordial e construtivo", marca a primeira vez que um chefe de Estado sírio é recebido na Sala Oval desde a independência do país em 1946.

Durante a reunião, Trump expressou admiração pela nova liderança síria, confessando "gostar" de al-Sharaa e descrevendo-o como um "líder muito forte".

O Presidente americano reafirmou a disponibilidade de Washington para prestar o apoio necessário ao processo de reconstrução da Síria. O Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio confirmou a atmosfera "cordial e construtiva" e anunciou que, a pedido de Trump, foi realizada uma reunião de trabalho entre os chefes da diplomacia dos EUA, Síria e Turquia para dar seguimento aos acordos, incluindo a integração das Forças Democráticas da Síria (FDS) no exército sírio. A visita representa um passo significativo na reintegração da Síria na comunidade internacional, especialmente dado o passado de al-Sharaa, que liderou a ofensiva que derrubou o regime de Bashar al-Assad. Antes do encontro, a administração Trump tomou medidas para facilitar a aproximação: Washington levantou as sanções contra a Síria por um período de seis meses e removeu al-Sharaa da lista de Terroristas Globais Especialmente Designados.

Durante o encontro, Trump protagonizou um momento caricato ao oferecer um perfume ao homólogo sírio e questioná-lo: "Quantas mulheres tem?

", ao que al-Sharaa respondeu, entre risos, "uma".