A rutura, a primeira significativa no movimento MAGA desde o início do seu segundo mandato, foi desencadeada por críticas de Greene à gestão do caso Epstein e à política económica da administração.
Numa mensagem na sua plataforma Truth Social, Trump retirou o seu apoio à congressista da Geórgia, referindo-se a ela como "Maggie ‘a Louca’ só RECLAMA, RECLAMA, RECLAMA".
A decisão de Trump foi uma resposta direta às críticas públicas de Greene, que não só condenou a forma como a Casa Branca tem lidado com o escândalo de Jeffrey Epstein, mas também acusou o Presidente de não se focar suficientemente na questão do poder de compra das famílias americanas. A congressista, uma das vozes mais radicais e até então leais a Trump, reagiu à decisão do Presidente, afirmando que este a estava a atacar "com força para dar o exemplo e assustar os outros republicanos antes da votação da próxima semana" sobre a divulgação dos arquivos de Epstein.
Greene acrescentou ser "surpreendente ver o quanto ele luta" para impedir a publicação dos documentos.
A rutura expõe fissuras na ala mais dura do Partido Republicano, num momento em que o caso Epstein causa grande agitação na base MAGA.
Trump chegou a ameaçar apoiar um candidato rival a Greene nas próximas eleições primárias, um sinal claro da profundidade do desentendimento entre as duas influentes figuras políticas.













