Embora o Presidente tenha admitido a possibilidade de negociações, a crescente presença militar na região eleva as tensões com o governo de Nicolás Maduro.
Os Estados Unidos anunciaram a chegada do USS Gerald Ford, o mais avançado da sua Marinha, que se juntou a outros meios já presentes na região, incluindo contratorpedeiros, um grupo anfíbio e fuzileiros navais.
Oficialmente, a missão visa combater o narcotráfico proveniente da Venezuela, no âmbito da "Operação Lança do Sul".
Desde agosto, Washington mantém uma presença militar significativa na zona, tendo realizado cerca de vinte ataques a embarcações suspeitas de transportar droga, resultando em dezenas de mortes. A Venezuela acusa Washington de usar o narcotráfico como pretexto "para impor uma mudança de regime" e apoderar-se do seu petróleo. A escalada de tensão foi confirmada por reuniões na Casa Branca, onde, segundo o The Washington Post, o Presidente Trump discutiu com altos responsáveis do Pentágono "uma série de opções" para uma possível ação militar na Venezuela, mantendo-se "estrategicamente indeciso". Fontes governamentais indicaram que as forças na região se preparam para "possíveis ordens de ataque".
Em contrapartida, Trump também admitiu a possibilidade de negociar com Caracas, afirmando que "a Venezuela gostaria de conversar", sugerindo uma via diplomática em paralelo com o reforço militar.













