A proposta representa um passo diplomático significativo para a administração norte-americana no conflito do Médio Oriente.
A resolução, redigida pelos Estados Unidos, foi aprovada com 13 votos a favor e as abstenções da China e da Rússia.
O plano estabelece um “Conselho de Paz” como uma “administração da governação de transição” em Gaza e autoriza a criação de uma Força Internacional de Estabilização (ISF) temporária no enclave. Ambas as entidades vigorarão até ao final de 2027.
O objetivo é restaurar a segurança, garantir o acesso humanitário e iniciar um processo de reconstrução.
O Conselho de Paz, liderado por Trump, supervisionará a governação e a ajuda humanitária, enquanto a ISF, atuando com Israel e o Egito, será responsável pela segurança.
O Presidente norte-americano saudou a votação como um “momento de verdadeiras proporções históricas”, afirmando que a sua proposta “levará a uma maior paz em todo o mundo”.
No entanto, a resolução enfrentou desafios; as nações árabes pressionaram por uma linguagem mais forte sobre a autodeterminação palestiniana.
A versão final menciona a possibilidade de um Estado palestiniano, o que gerou contestação de Israel e foi um dos motivos para as abstenções de China e Rússia, que defendiam uma posição mais firme de Washington nesta matéria.













