Esta abordagem dupla cria um cenário de elevada incerteza e tensão na região.
Desde agosto, os Estados Unidos reforçaram a sua presença militar no mar das Caraíbas, culminando com a chegada do porta-aviões USS Gerald Ford, o mais avançado da Marinha dos EUA.
Oficialmente, a missão, denominada ‘Operação Lança do Sul’, visa combater o narcotráfico.
No entanto, resultou em cerca de 20 ataques a embarcações, causando dezenas de mortes que a Venezuela e a ONU classificaram como execuções extrajudiciais. Caracas acusa Washington de usar o narcotráfico como pretexto para “impor uma mudança de regime”, tendo respondido com a mobilização de 200 mil soldados. Neste contexto de pressão máxima, Trump reuniu-se com o Pentágono para discutir “uma série de opções” para uma possível ação militar.
Paradoxalmente, o Presidente afirmou estar aberto a conversações com o seu homólogo venezuelano.
“Sim.
Provavelmente falarei com ele”, referiu Trump, acrescentando que falará com Maduro “em algum momento”, embora sem descartar qualquer opção militar.
Esta dualidade de ameaças e abertura diplomática mantém o regime de Maduro sob forte pressão, enquanto a comunidade internacional observa com apreensão.













