Embora a operação seja oficialmente de combate ao narcotráfico, gerou um clima de alta tensão e receios de uma intervenção militar na região.
O Pentágono anunciou o início da "Operação Lança do Sul", posicionando uma força naval considerável perto da costa venezuelana, liderada pelo porta-aviões USS Gerald R. Ford.
Washington enquadra a missão no combate ao narcotráfico, tendo já realizado cerca de 20 ataques a embarcações suspeitas, resultando em dezenas de mortos, rotulados pelos EUA como "narcoterroristas". Em resposta, o governo de Nicolás Maduro colocou as Forças Armadas em alerta máximo, descrevendo a movimentação militar norte-americana como "uma ameaça à soberania e à integridade territorial".
O Presidente Trump tem mantido uma postura ambígua.
Por um lado, reuniu-se com altos responsáveis do Pentágono para discutir "uma série de opções" para uma possível ação militar, afirmando não descartar nenhuma opção, incluindo ataques em território venezuelano. Por outro lado, surpreendeu ao declarar-se aberto a conversações diretas com o presidente venezuelano.
Questionado sobre um possível diálogo, Trump afirmou: "Sim.
Provavelmente falarei com ele [...] em algum momento".
Esta dualidade entre a demonstração de força militar e a abertura a uma via diplomática mantém a situação na região num estado de elevada incerteza.













